Foto:Lucas Merçon/Lance!

Queridíssimos amigos leitores do Jovens Cronistas, em especial, os amigos palestrinos. A coisa não está nada fácil, em um time que tem aversão a qualquer significado de inspiração. É complicado até para os mais apaixonados, ter inspiração para construir um texto sem nos apegarmos a repetitividade das mesmas críticas, dos mesmos aspectos negativos, a cada jogo da Sociedade Esportiva Palmeiras, parece um filme que já vimos, e quando o filme da previsibilidade está rodando todo bonito, nos dando alguns resultados, ainda há motivos para se esperar uma evolução. Mas quando o filme é aquela trasheira violenta em péssima qualidade, todo torcedor dá ao menos um pequeno murro em alguma parede. Mas sempre temos esperança de ver uma melhora, e mais uma vez, ela não só não apareceu como dá indícios de que esta se afastando cada vez mais.

Hoje não foi diferente, fomos para o Rio De Janeiro enfrentar o desesperado Fluminense para cumprir tabela ou ao menos "brigar" por um segundo lugar, já que o time de incompetentes conseguiu perder o título com 4 rodadas de antecedência.

Tudo bem, eu até entendo que após mais um fracasso no ano, ninguém iria vir pra lá jogando super bem, mas dava pra ao menos os jogadores de banco demonstrarem algum tipo de vontade não é mesmo? Não, definitivamente não! E quando um dos caras que mais demonstrou vontade foi Lucas Lima, é necessário se pensar profundamente no que o Palmeiras quer para si mesmo, e se essa mentalidade mais uma vez continuará em 2020.

O primeiro tempo foi um horror, o necessitado Fluminense tentou buscar o resultado a todo custo para se safar da zona de rebaixamento e nos dominou completamente, terminamos o primeiro tempo com apenas 1 finalização a gol, enquanto a equipe tricolor chutou 7 bolas, mas o pé estava  extremamente mal calibrado como no ano todo, e foi na unica bola que acertaram que saiu um belo gol.

O segundo tempo continuou no mesmo jeito, com o Palmeiras desinteressado até que ele, pasmem, ele mesmo, LUCAS LIMA entrou e mudou o rítimo da partida a ponto de termos 70% da posse, dar 7 finalizações e pressionarmos na mesma ladainha palmeirense de sempre, de só jogar quando o maldito placar está desfavorável.

Não poupo ninguém dessa entidade, pois o que falta é sangue, é raça é vontade de honrar os altíssimos salários que ganham enquanto vivemos em um país com mais de 13 milhões de desempregados.

Talvez a unica exceção seja Gabriel Verón, nossa maior joia ter estreado e pouco produzido no meio dessa bagunça.

Ao término do campeonato faremos uma análise sobre nossa temporada e de como poderiamos melhorar, pois desse jeito jamais chegaremos a lugar nenhum.
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Claudio Porto

Jornalista independente.

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